Flávio Dino, presidente da Embratur, tem reunido setores públicos e privados para chegar a um consenso sobre a redução dos altos preços praticados na hotelaria e aviação nacionais.
Os debates sobre turismo internacional aqueceram Brasília durante esta semana. A Embratur, através do Seminário sobre Competitividade no Turismo, reuniu representantes do poder público e do setor privado.
Os preços do turismo no Brasil, sobretudo das passagens aéreas e da hotelaria, foram o tema das discussões no seminário Turismo & Competitividade - Caminhos para o crescimento sustentável antes e depois dos megaeventos, organizado pela Embratur (Instituto Brasileiro de Turismo) esta semana em Brasília (DF).
“Estamos em um cenário de oportunidades, ou crise, com data marcada. É necessário que todos os entes envolvidos contribuam para que os resultados dos grandes eventos sejam os mais positivos possíveis e garantam o legado de desenvolvimento que o país tanto espera”, comentou o presidente da Embratur, Flávio Dino. Para ele, é necessário enfrentar a temática dos preços na hotelaria até os megaeventos para que o país transmita a imagem de um destino acessível economicamente ao turista estrangeiro.
Os preços no setor da hotelaria não representam a única preocupação de Dino. Para ele, outro ponto relevante na promoção do turismo no Brasil está no desafio de aumentar a competitividade do setor aéreo brasileiro, aumentando a conectividade aérea do país com preços acessíveis.
“O Ministério do Turismo, que cuida das ações internas, tem se esforçado para que os brasileiros viajem mais pelo Brasil e para que tenhamos preços melhores. Mas muita coisa depende do setor privado. Maior oferta de produtos turísticos, mais concorrência e preços melhores na aviação e na hotelaria são pontos fundamentais para um melhor aproveitamento deste momento de exposição do Brasil para o mundo,” disse Dino.
A política de Céus Abertos, defendida por Dino visa aumentar a concorrência no mercado de passagens aéreas e diminuir o preço de voos dentro do país, além de incentivar a rede hoteleira para baixar os preços das hospedagens no Brasil.
Dino reforçou o turismo como um dos principais vetores do desenvolvimento econômico do país. “Esse é um dos principais retornos com o investimento nos megaeventos: a entrada de divisas em diversos setores da economia. Mas, para que isso ocorra plenamente, temos que fazer ajustes necessários à economia do turismo”, afirmou. “Queremos que o vendedor de coco, o artesão, o hoteleiro e as companhias aéreas possam fazer coro à avaliação de que valeu a pena o esforço do governo em realizar os megaeventos”, completou o presidente da Embratur.
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