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Memorial PDT Maranhão - Parte I por Igor Lago

Postado Por: A Revista do Maranhão As quinta-feira, 23 de agosto de 2012 | quinta-feira, agosto 23, 2012

Senhora(e)s, Companheira(o)s e Amiga(o)s,


Há muito tive a ideia de escrever algo sobre o PDT, uma espécie de memorial sobre o que vivi no partido maranhense.


Comentei com alguns companheiros que, de pronto, acharam interessante divulgar o nosso pensamento e as nossas ações partidárias, para descrever o que aconteceu com o PDT.


Fiz esta primeira parte, que aborda 11 meses, de Outubro de 2010 a Julho de 2011.


Pela extensão do texto, peço-lhes desculpas. Mas, sugiro a leitura para todo(a)s aquele(a)s que queiram conhecer o PDT sob a nossa perspectiva.


A rigor, como se trata de um Memorial, ele é descritivo, em sua quase totalidade. Porém, não consegui conter a minha iniciativa de comentar um ou outro fato, ou sublinhá-los.


Há fatos que precisam ser levados ao conhecimento de todos, como todo o imbróglio que envolveu a nossa aceitação para substituir o nome de nosso pai (eles já tinham o projeto de nomear o obediente Julião Amin para, posteriormente, entregar o partido ao faz-tudo e menino de ouro do Lupi, uma vez conseguindo assumir o seu mandato por negociação!), assim como o processo de cassação que o deputado federal Hélio Santos (PSDB) está enfrentando por iniciativa dos atuais chefetes de nosso partido estadual e nacional.


Mas, o que mais quis descrever nessa primeira parte, foi o que se foi armando inicialmente para o que se pode chamar de “o golpe anunciado”, que acabou acontecendo, somente este ano.


Farei um esforço para completar a segunda parte que, logicamente, abordará desde Agosto de 2011 até os dias atuais.


Saudações Trabalhistas, as verdadeiras!


Igor Lago


21 de agosto de 2012.



MEMORIAL - PDT MARANHÃO - Parte I


(Meses Outubro de 2010 a Julho de 2011)


Por Igor Lago.


 


Outubro de 2010 –



O ex-governador Jackson Lago, após enfrentar uma campanha eleitoral que, no seu dizer na noite da apuração, dia 03 de outubro de 2010, “foi muito desigual, covarde e com traços antidemocráticos”, devido ao pedido de impugnação de sua candidatura (baseado no Projeto de Lei Ficha Limpa) pela Procuradoria Eleitoral do Maranhão ao TSE que, por sua vez, engavetou o processo durante 43 dias, somente julgando-o na noite da quinta-feira, dia 30 de setembro (último dia de campanha por televisão e rádio). O estrago foi feito. Os seus adversários, a Sra. Roseana Sarney e o Sr. Flávio Dino, aproveitaram, nas suas campanhas, para divulgar que a candidatura Jackson Lago não valia, que era “Ficha Suja”. O resultado todos sabemos: Jackson Lago ficou em terceiro lugar e não houve nem segundo turno!




Novembro de 2010 –



Jackson Lago faz reuniões com membros do Partido. Acorda-se que, na sua ausência, tudo seja discutido e decidido coletivamente, conforme a sua prática de dirigente partidário.


Jackson Lago viaja a São Paulo para tratamento de saúde.


Enquanto isso, os deputados federais Julião Amin (PDT) e Flávio Dino (PC do B) se reúnem em Brasília com o então ministro Carlos Lupi – presidente nacional licenciado (porém, de fato, do PDT).




Dezembro de 2010 –



Jackson Lago, muito debilitado, interna-se a meados do mês.


No dia 20 de dezembro, o vice-presidente do PDT do Maranhão, deputado federal não reeleito Julião Amin e terceiro suplente da coligação eleitoral, “sem o conhecimento dos membros do Partido maranhense”, mas, conforme o próprio, “a pedido da Direção Nacional do PDT” (leia-se Srs. Lupi e Manoel Dias), ajuíza em nome do PDT do Maranhão, um Recurso Contra Expedição de Diploma (RCED) contra o vereador por Açailândia e deputado federal eleito Hélio Santos do PSDB que, com o PTC, formaram a coligação que deu sustentação à candidatura Jackson Lago ao governo do Maranhão em 2010.


Devido à sua internação, tomamos a iniciativa, com alguns companheiros do PDT, de tomar as providências jurídicas cabíveis para evitar esse ato de traição a um companheiro de um partido aliado, além de ser   representante de um grupo político da região do sul do estado que colabora na luta contra a Oligarquia maranhense, ao lado de Jackson Lago, desde 2002.




Janeiro de 2011 –



Jackson Lago, após alta hospitalar e em tratamento quimioterápico contra o câncer de próstata, na cidade de São Paulo, assina documento que desautoriza a iniciativa do vice-presidente Julião Amin, como DESISTÊNCIA DE RECURSO “de forma inequívoca, irrevogável e irretratável”  argumentando que se cuidava de iniciativa “sem consulta do interesse político-jurídico da agremiação”.


Nesta ocasião, disse-me: “Meu filho, se existe um partido no Maranhão que não pode fazer este tipo de coisa é o nosso. Além de injusto, nós fomos vítimas deste tipo de procedimento!”.


O Presidente do Tribunal Regional Eleitoral do Maranhão homologou o pedido de desistência formulado pelo Presidente do PDT do Maranhão, ex-governador Jackson Lago.




Fevereiro de 2011 –



O ex-governador Jackson Lago cumpre o tratamento quimioterápico. Sofre as consequências do mesmo, interna-se novamente. Tem alta hospitalar após alguns dias e dá continuidade ao tratamento.


O Sr. Julião Amin telefona para perguntar sobre a inclusão de meu nome como membro do Diretório Nacional do PDT, que realizaria Convenção Nacional em março. Disse ao mesmo que isto deveria ser perguntado ao nosso pai. Ele realiza a consulta ao ex-governador Jackson Lago, por meio de sua esposa, Dra. Clay Lago, que lhe transmitiu a autorização da inclusão.


Sem o conhecimento dos membros do PDT do Maranhão (inclusive do seu presidente Jackson Lago) e, ao que tudo indica, com todo o respaldo dos Srs. Carlos Lupi e Manoel Dias, no dia 02 de fevereiro, contrariando as determinações do Presidente do PDT do Maranhão, o primeiro suplente do cargo de deputado federal Weverton Rocha (candidato apoiado pelos dois dirigentes nacionais e pelos setores fisiológicos do PDT maranhense), atravessa petição nos autos para, na qualidade de terceiro interessado, assegurar sua participação no feito como litisconsorte ativo e requerer, ainda, a reconsideração da decisão que homologara a desistência pelo TRE do Maranhão. Vale ressaltar, para pasmo dos companheiros pedetistas maranhenses, que o segundo suplente do cargo de deputado federal pelo PMDB, Sr. Francisco Luiz Escórcio Lima, no dia 10 de março, foi arrolado como testemunha, para pleitear, também, seu ingresso no pólo ativo da demanda por entender “evidente” o seu interesse jurídico.


Pasmeis vós!




Março de 2011 –



O ex-governador Jackson Lago interna-se duas vezes, debilita-se.


Enquanto isso, no dia 10 de março, o Diretório Nacional do PDT (Carlos Lupi e Manoel Dias) requere a juntada de instrumentos de mandato outorgados aos mesmos advogados que subscreveram a inicial, pleiteia a sua “habilitação” no feito “na condição de Recorrente”, ratificando “o inteiro teor da Petição Inicial do RCED”.


(Ninguém, além dos autores dessa iniciativa, tinha conhecimento desse fato!)


O PDT nacional faz sua Convenção no dia 25 de março:


Jackson Lago continua como vice-presidente nacional do PDT. O nosso nome é formalizado como um dos vários membros do Diretório Nacional. Muitos dos nomes maranhenses escolhidos para membros do Diretório Nacional são indicados pelo suplente Weverton Rocha (assessor do ministro Carlos Lupi) sem consulta ao partido maranhense e ao seu próprio presidente. Alguns nomes históricos e de representatividade política são excluídos.


(Tudo para obter uma suposta maioria lupista no Diretório Nacional em detrimento dos históricos e líderes partidários mais representativos!).




Abril de 2011 –



Após 7 anos de luta contra o câncer de próstata e cinco dias após sua última internação, Jackson Lago falece às 18:15h do dia 04 de abril na cidade de São Paulo.


Seu corpo chega a São Luis no dia 05 de abril onde é saudado pelas pessoas durante o trajeto aeroporto-sede do PDT- local onde queria ser velado. Milhares de pessoas passam pelo seu ataúde. Comoção na cidade e no estado...


No dia 07, quinta-feira à tarde, o ex-deputado federal Julião Amin e vice-presidente do PDT faz uma visita e nos convida para substituir Jackson Lago na presidência do PDT maranhense. Respondi que este convite deveria ser feito, primeiramente, a Clay Lago, porque, apesar de acompanhar toda a sua luta, saí para estudar, fazer especializações médicas e morar fora do estado (apesar de ter vínculo profissional em São Luis e em Imperatriz desde 2003 e 2006, respectivamente), a Clay era a viúva e tinha o contato pessoal mais frequente com os companheiros do partido.


Na noite da Missa de Sétimo Dia, domingo, o ex-deputado Julião Amin solicita reunião com Clay Lago, Ludmila Lago e seu esposo Júlio Noronha, Luciana Lago e eu, além de irmãos de Jackson Lago, na qual fica acertado que o meu nome seria o indicado, uma vez que a Clay achava que poderia contribuir melhor sem envolver-se nas questões de partido.


Julião Amin retira-se com o intuito de levar à Brasília essa sugestão, pois “tudo se resolve por lá”, apesar de lhe sugerir que conversasse com os demais membros do partido maranhense, com os quais vínhamos conversando, também, há algum tempo. Disse-lhe que transmitiria aos demais membros da Comissão Provisória Estadual do PDT do Maranhão, o que fiz na manhã seguinte, no dia 12.


Eles se reuniriam à tarde e me chamariam para comunicar formalmente a posição deles. Todos os que participaram desta reunião, os senhores Francisco Rodrigues de Sousa (Chico Leitoa), Clodomir Paz, Cândido Lima, Luis Carlos Ribeiro, os deputados estaduais Carlos Amorim e Valéria Macedo (além do deputado estadual Camilo Figueiredo, que não pôde estar presente, mas acompanhava a reunião por telefone), os prefeitos Hilton Gonçalo e Deoclides Macedo concordaram com a sugestão e formalizaram uma segunda reunião para a sexta-feira, dia 15, com a presença de todos os membros da Comissão.


(Nesta segunda reunião, apesar de confirmar presença, o ex-deputado federal Julião Amin tentou cancelar a reunião e, juntamente com os Srs. Weverton Rocha e Luis Carlos Ribeiro (ambos nomeados por Brasília secretário geral e tesoureiro, respectivamente) não participaram).


Os participantes desta (8 dos 11 membros) fizeram um documento que seria entregue, em Brasília, aos presidente e secretário nacionais do PDT pelo ex-deputado federal Wagner Lago.


Fiquei de comunicar aos mesmos esta iniciativa assim que possível - o que fiz na mesma semana. Porém, só tive oportunidade de comunicar para o Manoel Dias. O Sr. Carlos Lupi atendeu ao telefone, desculpou-se por estar numa reunião e nunca mais atendera aos nossos telefonemas.


Enquanto esperávamos um posicionamento da Executiva Nacional a respeito do que a maioria dos membros da Comissão Provisória Estadual do PDT – Maranhão decidira, tomei a iniciativa de telefonar e/ou visitar alguns líderes nacionais do PDT, dentre eles os deputados federais Brizola Neto, Miro Teixeira, Vieira da Cunha, Giovani Queiroz, Alceu Colares, Ronaldo Lessa...


O secretário nacional Manoel Dias afasta-se por problemas cardíacos e não é substituído pelo secretário nacional adjunto, o deputado federal Paulinho da Força. Os assuntos partidários ficam paralisados!


(O que foi alegado, como desculpa, por não haver sido tratada a questão maranhense!).


 


Maio de 2011 -


 Finalmente, no dia 12 o então ministro Carlos Lupi decide receber os membros do PDT maranhense no próprio Ministério do Trabalho e Emprego (MTE), dentre estes, eu, o ex-deputado federal Wagner Lago, o ex-prefeito de Timon Chico Leitoa, o prefeito de Porto Franco Deoclides Macedo e os seus assessores Julião Amin e Weverton Rocha.


Reunião tensa, na qual Lupi fez questão de adotar uma postura de “dono do partido”. Disse que estava muito chateado com os membros estaduais do PDT que, “sem consultá-lo, haviam tomado aquela iniciativa, que não era nada contra mim, mas que achava que deveria ser comunicado, etc”.


Este encontro só aconteceu porque fracassara uma tentativa de reunião do partido no Maranhão convocada pelos senhores Julião Amin e Weverton Rocha, para a qual só compareceram os próprios e o Luis Carlos Ribeiro.


Ficou acordado de reiniciarmos as atividades partidárias já atrasadas, que consistiam na reorganização do partido em todo o estado para atender às questões legais. Nesta reunião, percebemos a intenção de se mexer na Comissão que tinha 12 membros (o Estatuto só permite 11! Essa alteração para 12 foi feita em Brasília para a inclusão do nome do tesoureiro Luis Carlos Ribeiro, em total desrespeito ao Partido e à maioria dos membros da Comissão), na qual os adeptos do ministro eram somente 3, apesar de serem o vice-presidente, o secretário-geral e o tesoureiro.


(As comissões executivas, que tocam os assuntos do partido, são formadas por 5 membros, a saber: presidente, vice-presidente, secretário-geral, tesoureiro e líder de bancada nas câmaras municipais ou assembléias estaduais).


O segundo encontro, no dia 26 de maio, marcado inicialmente na sede nacional do PDT e, de última hora, mudado para o MTE, com os mesmos participantes do primeiro encontro e o então ministro Lupi,“a Comissão Provisória foi aumentada de 12 para 23 membros, o que diminuiu a desvantagem dos partidários lupistas”.


(Tínhamos uma árdua tarefa pela frente, como sabíamos desde o princípio!).


 Junho de 2011 –


 No dia 06, assumimos formalmente a presidência da Comissão Provisória Estadual do PDT maranhense. Fizemos a segunda reunião de reorganização, uma vez que a primeira ocorrera ainda no 23 de maio, já com a nossa participação. Ao todo, faríamos 16 reuniões ordinárias e extraordinárias, as quais não faltei a nenhuma (ao contrário de alguns membros que utilizam o argumento de eu não morar em São Luis, apesar de ter vínculo profissional, familiar e político).


No dia 07, foi feito um ato na sede do partido, para formalizar a nova Comissão Provisória Estadual.


Viagem a Bacabal, São Mateus, Santa Rita e Rosário para reuniões e filiações partidárias.


(É lamentável que o nosso partido maranhense estivesse nessa condição provisória, pois assim, ficamos à mercê dos desígnios dos “donos cartoriais do partido”, realidade que acontece na maioria dos estados!).


Julho de 2011 -


 No dia 04, no final da reunião quinzenal, o suplente Weverton Rocha apresenta um documento assinado pelo vice-presidente suplente Julião Amin para que autorize o TRE maranhense a lhe entregar a senha que dá acesso aos registros partidários, com a justificativa de que o meu nome ainda não estava formalizado por “atraso” da Executiva Nacional. Concordei neste momento, pois não sabia da real situação desse “atraso”. Quando tomei conhecimento de que esse fato acontecera porque o documento da Executiva Nacional do Partido, que formalizaria o nosso nome junto ao TRE maranhense, fora encaminhado para Brasília, em vez de São Luis,  percebi uma manobra para protelar a formalização de nosso nome e permitir que a senha do partido ficasse sob o controle do secretário geral. Tomamos as providências cabíveis para que o nosso nome fosse regularizado junto ao TRE.


No dia 15, Lupi visita São Luis, faz palestra na Federação das Indústrias do Maranhão, visita a governadora Roseana Sarney (sem assinar nenhum protocolo!) e o Sistema de Comunicação Mirante - verdadeiro império das comunicações no estado, de propriedade da família Sarney, o que muitos consideram a “alma do sarneyísmo”. À noite, faz uma visita na sede de nosso partido onde o recebemos. A fala foi triste: Num exercício de papel de “dono do partido”, fala que após a morte do Jackson, o PDT do Maranhão era outra coisa.


(Nas entrelinhas, agora, o PDT era dele sem o menor respeito para com a história do partido!).


No dia seguinte, a convite do prefeito de Santa Rita, Hilton Gonçalo, acompanhei as atividades do ministro com a prefeitura desta cidade. Em determinado momento, o ministro perguntou-me o que achava do filho do suplente de deputado estadual Edvaldo Holanda - quem chegara junto com o ministro. Respondi-lhe que não o conhecia. Sondou sobre aliança eleitoral e fui categórico: Tudo que vier de cima para baixo ficará ruim! O partido deve discutir e achar o melhor caminho.

(Sem debate e desrespeitando a própria Resolução Nacional, a sigla PDT foi para a candidatura deste jovem que já foi 2 vezes vereador de São Luis sem projetos de relevância para a cidade e, atualmente, é deputado federal com o mesmo desempenho; porém, licenciado para dar 4 meses de mandato ao suplente “menino de ouro” do Lupi).

Continuará...

 
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